Quinta-feira, 23 de Janeiro de 2014
O ministro da Educação diz que ainda não há motivo de alarme que possa condicionar o arranque do ano escolar, mas lamenta que muitos alunos estejam condenados a perder as aulas devido à tensão político-militar que grassa o país.
Apesar da preocupação e receio, Augusto Jone garante que o ano lectivo arrancará exactamente no dia 31 de Janeiro e as aulas no dia 4 de Fevereiro, tal como está planeado.
O governante alerta, porém, para o número considerável de alunos que poderão perder as aulas por estarem deslocados das residências respectivas devido aos efeitos da tensão.
Em uns e outros, os efeitos poderão resultar no fraco desempenho dos estudantes pelo trauma por que estão a passar.
Mesmo assim, o ministro da Educação afirma que haverá condições especiais para tais estudantes.
“Tivemos essa situação. Mais de um milhão de deslocados do lado do Malawi e pergunto como é que fazíamos. Quando há cheias, o que é que fazemos? Onde houver população, iremos criar condições. Onde houver pais e encarregados, a educação vai organizar as condições necessárias naquela situação objectiva”, afirmou.