Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014
A Polícia de Moçambique (PRM) afirma que ainda está a investigar os casos de dois raptos ocorridos na semana passada, dos quais um na província de Maputo e outro na capital moçambicana.
O primeiro, perpetrado por um grupo de quatro malfeitores não identificados e munidos de armas de fogo, ocorreu no domingo passado, no bairro da Machava.
Falando hoje, em Maputo, durante o habitual briefing a imprensa, o porta-voz do Comando Geral da PRM, João Machava, disse que apesar de a identidade dos raptores ser uma incógnita, as pistas conduzem à pessoas que conhecem a vítima, pelo que se presume tratar-se de um caso de ajuste de contas.
“Tudo indica que há algum ajuste de contas, pois para além de terem levado esta pessoa o objectivo primordial era o telemóvel que ele fazia uso e que os meliantes não conseguiram obter. Neste momento a polícia está na posse do telefone”, explicou.
Machava disse ainda que o telemóvel está a servir como objecto de investigação para chegar ao encalço das pessoas. “Estamos a trabalhar no sentido de termos as linhas de contacto”.
Outros objectos para investigação são dois invólucros de uma arma do tipo AKM encontrados na residência, pois citado pelo porta-voz, a namorada da vítima disse que os indivíduos entraram a tiros.
Neste momento, a namorada e a proprietária da casa, onde a vítima arrendava há cerca de seis meses, estão a colaborar com a PRM para tentar esclarecer o caso.
Machava lamentou a atitude de algumas pessoas que, aproveitando-se da situação, tentaram vandalizar a residência antes da chegada das autoridades.
“A polícia tomou como medidas proteger a casa, retirar alguns bens de índole importante que estavam fora da casa. Duas viaturas e alguns aparelhos de som que já estavam fora de casa por tentativa de roubo por parte de alguns populares de má conduta”, disse.
A PRM também está a investigar o segundo caso de rapto, ocorrido na última sexta-feira, na cidade de Maputo a um cidadão de origem asiática identificado pelo nome de Kishor Chootalal, proprietário de um estabelecimento comercial de venda de capulanas, localizada na avenida Samuel Magaia, na cidade de Maputo.