A recolha de sucatas e/ou viaturas abandonadas na via pública arranca esta semana, mais de um ano depois do anúncio da medida pelo Conselho Municipal da Cidade de Maputo.
O vereador de Transportes e Trânsito no Município de Maputo, João Matlombe, apelou aos proprietários de sucatas para tomarem com seriedade a advertência da edilidade nesse sentido, de forma a evitarem prováveis transtornos resultantes do processo de remoção.
Recordou que inicialmente a ideia era levar a cabo a acção no ano passado mas, porque a medida coerciva prejudicaria a muitos munícipes, foi protelada, tendo então as autoridades optado pela sensibilização para permitir que sejam os próprios donos a remover as sucatas ou os carros em estado de abandono, uma situação que mancha a estética da cidade.
É ainda dentro da delicadeza do problema, adianta a nossa fonte, que o Conselho Municipal decidiu colocar um anúncio publicitário no matutino “notícias”, na sua edição de sexta-feira, pedindo aos citadinos para denunciarem a existência de focos de sucatas e de viaturas em estado de abandono ou ainda para apresentarem reclamações por os seus bens terem sido removidos, alegadamente sem razão para o efeito.
O vereador precisou que tudo está acautelado para que a retirada desses bens das estradas inicie esta semana, devendo terminar só quando não houver mais alguma viatura abandonada ou sucata na urbe.
De acordo com o Conselho Municipal as sucatas serão imediatamente destruídas e as viaturas abandonadas poderão ser reclamadas pelos legítimos proprietários num prazo máximo de 90 dias, findos os quais serão colocadas em hasta pública.
A recolha de sucatas e/ou viaturas abandonadas tem por objectivo aliviar a via pública, uma vez que a sua permanência nesses espaços choca com a postura camarária.
Além do factor estético, os carros e carcaças obstruem a via pública e reduzem a capacidade de mobilidade e de estacionamento de veículos, complicando ainda mais a vida dos automobilistas e de peões na capital.
Para este trabalho, o município contratou ano passado os serviços de um operador privado que deve, como condição, possuir meios materiais à altura de remover carros de grande tonelagem, tais como os estacionados há anos na avenida de Moçambique, na zona de 25 de Junho.
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