Mexidas de vulto na Polícia
Um mês depois de tomar posse, Jaime Monteiro movimentou 14 quadros no Ministério de Interior (MINT), tornando-se assim o primeiro ministro de Filipe Nyusi a operar mudanças de vulto. E não era para menos. Em um mês de governação, Monteiro teve que gerir três raptos e, mais recentemente, o brutal assassinato do constitucionalista Gilles Cistac, em pleno coração da capital.
Das 14 nomeações, destaque vai para a indicação de Paulo Chachine como novo director da Polícia de Investigação Criminal (PIC), em substituição de João Zandamela. Chachine deixa, assim, a direcção de Informação do MINT e passa a dirigir o “braço” mais importante para o esclarecimento de crimes. É um desafio enorme, pois Chachine terá que limpar a má fama de uma polícia de investigação sempre com limitações para esclarecer os crimes.
Para a não menos importante direcção de Informação do MINT, foi indicado João Brito da Cunha. As outras altas patentes que passam a ocupar lugares-chave no MINT são Xavier Tocoli, nomeado comandante da Polícia de Ordem e Segurança Pública, e Jeremias Cumbe, chefe das Operações no Comando-geral da PRM.
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