Julius Nyerere esburacada antes da conclusão das obras
A Britalar, o empreiteiro das obras na Julius Nyerere, só contactou laboratório quando se apercebeu da degradação precoce da via

O asfalto da avenida Julius Nyerere já apresenta sinais de degradação precoce e desnivelamento do pavimento, mesmo sem ter sido entregue ao Conselho Municipal de Maputo, dono da obra, que investiu na empreitada cerca de 12 milhões de dólares, cujo montante, foi financiado pelo Banco Mundial.
Na verdade, as obras no troço entre a Praça do Destacamento Feminino e a dos Combatentes, em Maputo, numa extensão de cinco quilómetros, e adjudicadas à Britalar, ainda estão longe de serem concluídas, mas os buracos já tomaram conta da via que ainda nem sequer foi inaugurada. Ao longo do troço, é evidente o desnivelamento da estrada e o surgimento de fissuras, o que já obrigou à colocação de betão nas partes mais críticas.
Devido à degradação precoce da via, o Conselho Municipal de Maputo e a Britalar enviaram, recentemente, amostras do material usado para o revestimento e pavimentação ao Laboratório de Engenharia de Moçambique para perceber a origem dos estragos numa estrada na qual o dono da obra investiu, através de Fundos do Banco Mundial, 12 milhões de dólares.
Esta não é primeira vez que aquele empreiteiro recorre ao laboratório; antes do arranque da obra contactou a mesma instituição, mas depoispreferiu solicitar os serviços de laboratórios privados.
Recentemente a Edilidade, através do director de Infra-estruturas, reconheceu que a degradação daquela importante rodovia resulta da fraca qualidade do material usado.