Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2013

Criminalidade dispara em Manica

A província de Manica, no centro do país, é palco, nos últimos tempos, de crimes violentos de natureza e gravidade diversa, com assassinatos, assaltos à mão armada, baleamento de agentes económicos, agressões físicas, roubo ou furto de bens, a dominarem o dia-a-dia dos cidadãos.

Segundo escreve esta quarta-feira o matutino Notícias, a cidade do Chimoio apresenta as mais altas taxas de assaltos e homicídios com o recurso a armas de fogo.
Devido a este fenómeno, que tende a recrudescer, o Procurador Chefe provincial de Manica, Agostinho Rututo, apelou para a necessidade de as autoridades da lei ordem e a população em geral, redobrarem esforços visando a contrariar a tendência ascendente da criminalidade, identificando melhores métodos visando a sua prevenção e combate.

“Manica registava sim crimes de pequena monta, mas agora a situação é complicada. Voltamos a registar assaltos à mão armada em pleno dia. E há uma inovação: as vítimas dos últimos assaltos são agentes económicos, de preferência de nacionalidade estrangeira”, disse Agostinho Rututo, citado pelo Notícias.

Na sequência destes tipos de crimes, nos últimos dois meses, segundo reconheceu o procurador, pelo menos três comerciantes estrangeiros foram baleados mortalmente, em igual número de assaltos a mão armada, sendo dois paquistaneses e um britânico, que foram baleados a queima-roupa e despojados de avultadas somas de dinheiro.
Ruturo, disse não serem claras as causas que levam ao ressurgimento destes comportamentos desviantes e violentos, considerando que acção está a contribuir para desacreditar o esforço tremendo que está a ser desenvolvido pelas forcas de defesa e segurança, no quadro do combate a criminalidade.
“Verificamos com preocupação que o crime violento voltou a recrudescer na província. A cidade de Chimoio lidera as situações de assalto à mão armada, com a diferença também de que esses assaltos decorrem de dia”, disse ainda o procurador para quem “o combate contra este fenómeno, constitui o nosso maior desafio como Ministério Público neste ano de 2013.

Em coordenação com as forças de defesa e segurança, a população, a sociedade civil e as lideranças comunitárias a vários níveis, segundo Rututo, devem fazer um trabalho exaustivo visando denunciar, punir e neutralizar os infractores que ameaçam a ordem, a segurança e a tranquilidade públicas na província.
publicado por Jornal Urbano De Moçambique às 17:25
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