
Dados recolhidos nas cidades de Maputo, Beira e Nampula, e reportados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), referem que o país registou, no passado mês de Novembro, um aumento do nível geral de preços na ordem de 0,69%, face ao mês anterior.
A divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas teve um agravamento de preços de aproximadamente 1,12% e é a que mais influenciou a tendência geral, contribuindo no total da inflação mensal com 0,50% positivos.
Na classificação por produto, o aumento dos preços do coco (10,0%), do tomate (7,6%), do peixe fresco, refrigerado ou congelado (3,3%), do carvão (2,7%), do peixeseco (2,9%) e das consultas médicas em clínicas privadas, excepto de médicos dentistas (9,4%), ditou a tendência de agravamento mensal do nível geral de preços, tendo contribuído com 0,55%.
Com esta tendência, o Índice de Preços ao Consumidor agregado (IPC- Moçambique) contraria a tendência de queda, que se verificou durante quatro meses consecutivos (Maio a Agosto). De ponto de vista acumulado, ou seja, de Janeiro a Novembro, o país registou uma subida de preços na ordem de 2,95%. Mais uma vez, a divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas foi a principal responsável pelo nível da inflação acumulada, com uma contribuição de cerca de 1,19% positivos.