Numa lista de 145 países, Moçambique ocupa a 101ª posição, não sendo, por isso, dos melhores países para fazer negócios. A lista foi recentemente divulgada pela prestigiada revista norte-americana Forbes e a pesquisa foi preparada com base em 11 indicadores públicos avançados por organismos como o Freedom House, a Fundação Heritage, a Transparência Internacional ou o Banco Mundial. Os indicadores utilizados são os direitos de propriedade, a inovação, os impostos, a tecnologia, a corrupção, a liberdade pessoal, de comércio e monetária, a burocracia, a protecção dos investidores e o desempenho da bolsa.
Entre os 14 países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), Moçambique está apenas à frente do Malawi, que o ocupa o 105° lugar, Tanzania (111°), Angola (141°) e Zimbabwe (142°).
No bloco regional, o ranking é liderado pelos mesmos países que melhor se posicionam em classificações similares realizadas, por exemplo, no quadro do “Doing Business” do Banco Mundial, do Índice de Global de Competitividade, entre outros.
As Ilhas Maurícias ocupam a primeira posição na SADC e 29o no mundo, seguidas da África do Sul (41°), Botswana (60°), Zâmbia (68°), Namíbia (79°).
A Irlanda continua a atrair investidores apesar dos seus problemas, resumiu uma analista da agência de notação Moody’s à Forbes, apontando como grandes vantagens o imposto sobre as empresas (IRC) nos 12,5%, a mão-de-obra altamente qualificada e a língua, que propicia o investimento de países anglófonos.
Os Estados Unidos, por exemplo, investiram na Irlanda quase 130 mil milhões de dólares entre 2008 e 2012, o que é mais do que o investimento conjunto dos 58 anos anteriores, e direccionaram mais dinheiro em investimento externo para a Irlanda do que para todos os países em desenvolvimento na Ásia, de acordo com números da Câmara de Comércio EUA-Irlanda.