
Enquanto o governo moçambicano ainda quer investigar, alguns países como Brasil, Paquistão, Canadá, Paraguai, entre outros, já suspenderam e proibiram a venda de medicamentos contendo o dextrometorfano devido aos seus efeitos negativos sobre a saúde dos pacientes.
No mês passado, o Brasil, através da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), determinou, por resolução, a suspensão da importação, distribuição, comércio e uso do insumo farmacêutico activo dextrometorfano, fabricado por um laboratório da Índia.
A medida, segundo a imprensa brasileira, foi motivada pelo alerta da Secretária de Saúde de Mato Grosso do Sul após internamento de seis crianças com suspeitas de intoxicação. Uma das crianças perdeu a vida e outras duas continuaram internadas.
Segundo a resolução, a suspensão era válida para o insumo fabricado por um laboratório da Índia e utilizado na produção do xarope Mentovick por uma empresa do Paraguai.
“A substância também está presente nos medicamentos Núcleo Plus Tegnogrip (tabletes), Tegnogrip BB (xarope), Medibron (xarope), Bronolex (gotas orais) e Bronalar (xarope), todos usados para tratamento de tosse ou gripe”, denunciou o governo brasileiro.
A 26 de Setembro, o Ministério de Saúde Pública e Bem Estar Social do Paraguai emitiu um comunicado no qual informava as autoridades brasileiras que “medicamentos com princípio activo dextrometorfano estão com fabricação e venda proibida”, também no Paraguai.