Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2013
A Renamo está desapontada com o Governo, alegadamente por nada fazer e continuar a assistir ao sofrimento da população.
Para o partido de Afonso Dhlakama, os efeitos das enxurradas só vieram provar de uma vez por todas a ausência de Governo que vem denunciando há já algum tempo. Para Fernando Mazanga, as mortes e os avultados danos causados pelas chuvas resultam de falta de uma política preventiva para a época chuvosa.
“O partido Renamo está desapontado com o comportamento do Governo do partido Frelimo, que, ao longo deste tempo todo, fica a assistir a mortes, destruições e sofrimento, para, de seguida, decretar alertas laranjas, vermelhos, por aí fora, e quando tudo passa, volta a hibernar”, disse.
Mais de 40 pessoas morreram vítimas das cheias que assolam o sul e centro de Moçambique, que deixaram submersa a cidade de Chókwè, no sul da província de Gaza, obrigando milhares de habitantes a fugirem para centros de acolhimento criados pelo Governo.
A capital da província de Gaza, Xai-Xai, está também debaixo das águase ficou totalmente submersa, devido à enchente do caudal do Rio Limpopo, o mesmo que inundou Chókwè.
A Renamo diz que o executivo deve usar todos os seus meios disponíveis, incluindo os helicópteros usados nas presidências abertas, para ajudar a retirar as vítimas das casas alagadas ou das zonas de risco. Aliás, para o principal partido da oposição, as autoridades moçambicanas não têm uma estratégia para evitar que o país seja anualmente palco de mortes e destruição devido às cheias.