Mexidas de vulto na Polícia
Um mês depois de tomar posse, Jaime Monteiro movimentou 14 quadros no Ministério de Interior (MINT), tornando-se assim o primeiro ministro de Filipe Nyusi a operar mudanças de vulto. E não era para menos. Em um mês de governação, Monteiro teve que gerir três raptos e, mais recentemente, o brutal assassinato do constitucionalista Gilles Cistac, em pleno coração da capital.
Das 14 nomeações, destaque vai para a indicação de Paulo Chachine como novo director da Polícia de Investigação Criminal (PIC), em substituição de João Zandamela. Chachine deixa, assim, a direcção de Informação do MINT e passa a dirigir o “braço” mais importante para o esclarecimento de crimes. É um desafio enorme, pois Chachine terá que limpar a má fama de uma polícia de investigação sempre com limitações para esclarecer os crimes.
Para a não menos importante direcção de Informação do MINT, foi indicado João Brito da Cunha. As outras altas patentes que passam a ocupar lugares-chave no MINT são Xavier Tocoli, nomeado comandante da Polícia de Ordem e Segurança Pública, e Jeremias Cumbe, chefe das Operações no Comando-geral da PRM.
Dados revelados pela Procuradora – Chefe, Amélia Machava
Trinta milhões de meticais é o montante que a Procuradoria da Cidade de Maputo registou o ano passado como tendo sido desviado. O montante é resultado de 66 processos de casos de corrupção investigados.
Os dados foram revelados pela Procuradora – Chefe, Amélia Machava, à Procuradora – Geral da República, Beatriz Buchili, que iniciou uma visita de trabalho em Maputo.
De acordo com a Procuradora-Chefe da Cidade, no final do ano passado foram despachados 25 processos, o que representa um desempenho de 38 por cento dos casos atendidos.
No que diz respeito aos raptos e cárcere privado, a Procuradora – Chefe da Cidade de Maputo disse terem sido registados 14 processos, tendo sido acusados cinco e os restantes encontram-se em instrução preparatória. Ao todo foram reportados 1367 processos contra 1162 de igual período anterior, o que representa uma diminuição de 18 por cento.
O criminalista e antigo director da Polícia de Investigação Criminal esteve, ontem, no local do crime para estudar o ambiente e aproveitou para fazer duras críticas à actuação do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique e ao silêncio da Presidência da República e da Procuradoria-Geral da República sobre a formação de uma equipa especial para investigar o assassinato do constitucionalista Gilles Cistac.
António Frangoulis pronunciou-se sobre os procedimentos que deviam ter sido tomados em diferentes momentos, após o crime.
Defende que o cidadão tem direito de saber o que está a fazer-se em termos de investigação.
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