
A chefe da Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (MOE-UE) em Moçambique sugeriu hoje que a Renamo cumpra a lei e apresente queixas de alegadas irregularidades eleitorais, considerando que a votação "foi ordeira após uma campanha desequilibrada".
"As leis deste país preveem que os partidos possam fazer as suas queixas e mostrar as suas provas", afirmou hoje em Maputo, em conferência de imprensa, Judith Sargentini, chefe da MOE-UE, quando questionada sobre a declaração na quinta-feira da Renamo de que não vai reconhecer a votação nas eleições gerais, alegando a ocorrência fraudes.
Judith Sargentini disse que os ilícitos testemunhados pela sua equipa de mais de cem observadores não justifica a anulação as eleições, mas lembrou que em Moçambique as leis preveem que os partidos apresentem as suas queixas, incluindo a exigência de nova votação: "Faz parte de uma boa democracia e seria interessante ver como as instituições em Moçambique iriam processar esse pedido".
O SUPREMO Tribunal de Pretória adiou o julgamento do “caso Mido Macie” para o dia 27 de Julho de 2015.
Para além de adiar as sessões, o juiz devolveu o processo para o Tribunal de Delmas, de onde tinha sido transferido alegadamente por falta de um juiz. Assim, o processo que havia sido antecipado de Fevereiro do próximo ano para esta semana fica para Julho de 2015, isto para dar lugar a novas investigações.

Quando é correcto beijar um colega? Um beijo dado por um casal de polícias e que foi amplamente compartilhado nas redes sociais instigou um debate sobre o assunto. O beijo em questão fez com que ambos perdessem os seus empregos.
Um relacionamento com um colega de trabalho pode trazer uma série de problemas, mas os dois oficiais podem não ter pensado que a foto colocaria a sua carreira em risco. A fotografia, tirada em Kagera, no noroeste da Tanzania, mostra o casal - que estava uniformizado - a beijar-se e foi considerada suficiente para demissão. Mas os tanzanianos foram às redes sociais para expressar indignação.
A imagem foi publicada na internet por um terceiro oficial, que tirou a foto. O comandante regional da polícia Henry Mwaibambe defendeu a decisão do departamento. "Seguimos todos os procedimentos disciplinares para garantir que eles tivessem a chance de se defender", disse ele à BBC.
"O oficial que analisava o caso estava convencido de que havia evidências suficientes contra eles e que eles violaram o código de conduta da polícia. Foi por isso que eles perderam os seus empregos".
Neste caso, não foi o beijo em si que levou à demissão, mas o facto de que isso aconteceu em público, eles estavam uniformizados e, posteriormente, a foto foi publicada na internet. Aliás, o oficial atrás da cámara também perdeu o emprego pelo incidente.
A história foi reportada pela imprensa local na semana passada, e a notícia da punição foi uma surpresa para muitos nas redes sociais. A maioria acreditava que a resposta foi desproporcional.
"Eles deveriam ter sido repreendidos, demiti-los é extremo, huuh!" postou um usuário no Facebook. "Uma vez eu vi uma foto do ex-presidente dos Estados Unidos (Ronald) Reagan beijando a sua esposa no Salão Oval... e ninguém pediu pelo seu impeachment", disse outro.
"Um casal policial se beijando foi levado mais a sério do que suborno", escreveu um terceiro no Twitter.
Masoud George, um advogado do Centro de Direitos Humanos e Legais na Tanzania diz que, apesar da punição parecer ser severa, é improvável que a decisão seja ilegal. "É de acordo com o código de conduta então, do ponto de vista legal, não podemos dizer que a demissão foi injusta".(Com a BBC)