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Os casos de Malária tendem a ganhar contornos alarmantes nos centros de acomodação temporária das vítimas das enxurradas, no distrito de Nicoadala, província da Zambézia. O facto é provocado pela exiguidade de redes mosquiteiras distribuídas pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, ao nível daquela província.
Os casos mais gritantes verificam-se nos centros de acomodação da Escola primária Josina Machel, onde se encontram mais de três mil pessoas. Naquele centro, diariamente, são diagnosticados casos de malária. A menos de cinco dias, houve registo de 53 casos do malária, uma situação que poderá agravar-se se as autoridades não efectuarem a distribuição das redes pelas respectivas famílias.

Por aquilo que apurámos junto do enfermeiro em serviço afecto ao centro de acomodação Josina Machel, a situação é preocupante, pois maior parte dos casos registados é de crianças menores de idade. Aliás, reportagem do "O Pais" constatou no terreno inúmeros casos de crianças com resultado de malária positivo, última segunda-feira, a dormirem ao relento junto de suas mães.

O estado das referidas crianças é altamente debilitado, dados os efeitos da doença. A alimentação é deficitária, facto que não contribui para a boa nutrição, quer das crianças quer dos adultos. Cada família recebe pelo menos dois quilos de arroz e metade de peixe, independentemente do número de pessoas.

As enxurradas que afectaram 211 mil pessoas, em todo o país, e ceifaram a vida de 91 pessoas, segundo os números divulgados segunda-feira pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, não deixaram indiferentes a direcção do Clube de Chibuto. É neste sentido que, a partir de sábado, irá organizar um torneio de futebol cujas receitas reverterão a favor das vítimas das enxurradas.

A prova, a ter lugar no Chibuto, contará com a participação do Jomo Cosmos da África do Sul, Costa do Sol e Vilankulo FC. A direcção do Clube de Chibuto vai cobrar 50 meticais por ingresso de modo a permitir que várias pessoas possam dirigir-se aos campos e mostrarem a sua solidariedade para com as vítimas das enxurradas.

Em 2010, foi o deputado brasileiro que conseguiu o maior número de votos com o slogan, "pior do que está não fica", mas agora o palhaço Tiririca disse à 'Folha de São Paulo' que está desiludido e que não será candidato a um novo mandato, em 2014.
"O que é que faz um deputado federal? Na realidade, eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto", dizia Tiririca. Agora, já descobriu que "não dá para fazer muita coisa" e por isso está pronto a voltar à vida de artista. E promete não fazer piadas com os políticos.
"Quando a gente está fora acha que deputado não faz nada, mas eles trabalham para caramba."

Segundo a Folha de S.Paulo, Tiririca quer voltar aos espectáculos, que lhe rendem muito mais dinheiro do que o cargo de deputado. O seu salário actual é de 26 700 reais, ao qual se junta as verbas do gabinete de 97 200 reais (36mil euros).
"Eu sou artista popular. Aqui me prende muito. A procura pelos shows é enorme e não dá para fazer", afirmou ao jornal brasileiro. Além disso, Tiririca diz que se quer dedicar mais à família e aos seis filhos, especialmente a mais nova, de três anos.

Francisco Everardo Oliveira Silva candidatou-se em 2010 pelo Partido da República a deputado federal por São Paulo, conseguindo 1 348 295 votos e tornando-se no mais votado nessas eleições.