Quinta-feira, 7 de Fevereiro de 2013
Os jovens dizem que, apesar das acções do Governo, ainda há muitos desafios que persistem e que inquietam esta camada social. Os sectores de saúde, educação, emprego e habitação são, dentre muitos, os que ainda deixam a juventude preocupada.
As inquietações foram apresentadas ontem, em Maputo, num encontro que colocou frente-a-frente o chefe do Estado, Armando Guebuza, e jovens de algumas organizações e de quase todas as camadas sociais.
A audiência concedida pelo Presidente, no âmbito do chamado “Contacto Permanente com a Juventude”, tinha como objectivo apresentar os “resultados do Observatório da Juventude”, uma espécie de auscultação pública havida ano passado. O Conselho Nacional da Juventude (CNJ) admite haver resultados visíveis em algumas das oito principais áreas eleitas para este estudo, mas há registo de muitos desafios.
Por exemplo, “na educação, há necessidade de se garantir transparência e acesso à informação sobre as bolsas de estudo, reduzir os custos de acesso ao ensino superior, apetrechar de equipamentos adequados as escolas do ensino técnico profissional, bem como continuar a expandir a rede das escolas especializadas para os distritos”, afirmou Oswaldo Peterburg, presidente do CNJ.
A saúde e habitação são as outras áreas que “tiram sono” aos jovens. “Melhorar o acesso aos cuidados básicos de saúde,em especial a saúde reprodutiva, reduzir o tráfico da rapariga, do consumo de drogas, de bebidas alcoólicas assim como do tabagismo. Na habitação, a necessidade de se padronizar os materiais de construção para reduzir os custos da construção, a cedência de espaços para a expansão das cidades, entre outras acções.
Os jovens exigem que o executivo de Armando Guebuza aprove e implemente instrumentos legais que minimizem as inquietações desta camadasocial, que constitui a maior parte da população moçambicana.