Quarta-feira, 30 de Outubro de 2013

Ministro garante que polícia não tem falta de meios para combater onda de sequestros



O ministro do Interior, Alberto Mondlane, garante que a polícia tem capacidades suficientes para combater a onda de raptos que tem abalado o país, com epicentro na cidade de Maputo, onde houve pelo menos 10 casos só na semana passada.

Cidadãos de origem asiática têm sido as vítimas preferenciais dos sequestradores, os quais chegam a exigir resgates de 1 milhão de dólares.

Mondlane afirma que a corporação está a trabalhar para reverter o actual cenário, havendo pessoas que estão a ser julgadas por participarem nestes tipos de casos. “A polícia tem capacidades. Já deu provas concretas. Por isso, tem gente que está a ser julgada.

Não são estes que estão a ser julgados agora; existem outros que ainda vão ser julgados dos crimes passados. Nós acreditamos que os sequestradores vão ser julgados”, disse Alberto Mondlane, ontem, em Maputo.
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publicado por Jornal Urbano De Moçambique às 16:28
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Director da PIC da Cidade de Maputo exonerado pelo ministro do Interior



Um ano e seis meses depois de substituir Dias Balate do cargo de director da Polícia de Investigação Criminal (PIC) ao nível da cidade de Maputo, o ministro do Interior exonerou, há dias, Januário Cumbana do cargo. “É um processo normal de colocação de quadros em lugares que, uma vez feita a análise, se julgue que é a melhor coisa”, justificou Alberto Mondlane, o qual terá julgado como melhor elemento para o cargo Eugénio Balane, inspector que conhece bem os corredores da investigação.

A medida surge em resposta ao recrudescimento da criminalidade na cidade de Maputo, sobretudo no que respeita ao crime de rapto, cujos autores têm tido como alvo preferenciais empresários e seus familiares, bem como cidadãos com sinais exteriores de riqueza evidentes.

O afastamento do então director esteve envolto em grande secretismo dentro da própria Polícia de Investigação Criminal, mas diversas fontes policiais já confirmaram ao “O País” a exoneração de Januário Cumbana da direcção da Polícia de Investigação Criminal na capital de Moçambique.
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publicado por Jornal Urbano De Moçambique às 12:41
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Tensão sobe para o Norte do país





Nampula viveu, ontem, momentos de pânico! Centenas de pessoas refugiaram-se nas matas e nos principais centros urbanos, na sequência dos intensos tiroteios, provocados pelas Forças de Defesa e Segurança que, alegadamente, pretendiam desactivar um esconderijo dos guerrilheiros da Renamo, na localidade de Napome, posto administrativo de Rapale, a cerca de 50 quilómetros da capital provincial.
Consta que os guerrilheiros da Renamo se haviam instalado nas montanhas desde a passada quarta-feira, depois de abandonarem a residência do seu líder, Afonso Dhlakama, sita na rua das flores, na cidade de Nampula.
O tiroteio iniciou por volta das 08h00, altura em que os camponeses trabalhavam nos seus campos agrícolas, o que fez com que muita gente daquela localidade e das comunidades circunvizinhas não tivesse tempo de regressar às suas casas.
Conforme apurámos, através de denúncias populares, as Forças de Defesa e Segurança ter-se-ão apercebido da movimentação dos homens armados nas matas desde a semana passada. Não há informações oficiais a cerca desta operação e nem se teria havido baixas em ambas as partes, mas alguns cidadãos ouvidos pela nossa reportagem, na localidade de Napome, dizem ter visto grupos de indivíduos armados a fugirem em debandada em direcção ao vizinho distrito de Murrupula, por sinal onde estava instalada uma das principais bases da Renamo.


AMBIENTE DE PÂNICO
A nossa equipa de reportagem, que ontem que se fez ao local para se inteirar da situação, foi confrontada com cenários tristes. Pessoas carregadas de alguns bens de primeira necessidade iam cruzando os caminhos ao longo de todo o dia de ontem e num ambiente de total desespero. Algumas comunidades, que se localizam em zonas montanhosas, ficaram praticamente abandonadas.
Durante cerca de uma hora em que a nossa equipa de reportagem esteve numa das paragens da capital provincial, foi possível notar a entrada de mais de dez camionetas totalmente lotadas de pessoas visivelmente desesperadas.
Como nos referimos anteriormente, não foi possível obter qualquer informação junto das Forças Armadas de Defesa de Moçambique. As autoridades policiais, na pessoa do seu porta-voz, Miguel Bartolomeu, limitaram-se a afirmar que as Forças de Defesa de Segurança estão, neste momento, à procura de informações exactas que facilitem a localização dos homens armados da Renamo, que se encontram dispersos desde semana passada.
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publicado por Jornal Urbano De Moçambique às 11:41
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