Um corpo suspenso numa árvore através de uma corda atada ao pescoço foi encontrado na manhã de sábado no cemitério do bairro de São Dâmaso, no município da Matola.
Trata-se de um cidadão que aparentava ter mais de 30 anos e que teria se suicidado na noite de sexta-feira naquele local. O corpo foi descoberto por algumas pessoas que foram ao cemitério visitar as campas dos seus ente-queridos. Segundo contaram os moradores de São Dâmaso, o finado era residente do bairro e teria desaparecido da casa há uma semana.
Após a descoberta do corpo, as estruturas do bairro reportaram o caso à Polícia que demorou para remover o corpo, segundo queixas da população.
“Fenómeno Quisse Mavota” chegou a Manhiça
Nas últimas duas semanas, mais de 50 alunas desmaiaram em circunstâncias estranhas, lançando o medo na instituição de ensino. O fenómeno tem atacado apenas as alunas, deixando-as inconscientes e agressivas
Agitação e pânico é o ambiente que tomou conta dos alunos na Escola Secundária da Manhiça, na província de Maputo, na sequência da eclosão de uma onda de desmaios que ataca apenas as raparigas. Trata-se de um fenómeno estranho, caracterizado também por ataques esquizofrénicos, associado a manifestações de espíritos que, segundo os alunos, pretendem transmitir uma mensagem à direcção da escola.
A agressividade entra também no cenário. Em alguns casos, as vítimas atacam quem está por perto. Semana passada, numa das ocasiões de desmaios, uma das alunas partiu a janela da sala de informática com uma pedra.
“Sinto uma dor interior, como se alguém estivesse a bater-me. O peito dói e a cabeça fica a girar. Garanto que a maioria das meninas já desmaiou pelo menos uma vez”, disse Ruthe Yuran, uma das vítimas.
“Parece que estou trancada numa aldeia e depois de acordar não me recordo de nada”, referiu Wina da Cecília, que também já foi atacada.
O presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, disse ontem, na província da Zambézia, que o regime da Frelimo será julgado pelas futuras gerações, por violar os princípios básicos da democracia no país.
Afonso Dhlakama falava em Mangue, no distrito de Milange, à margem da digressão que tem feito pelo país para promover a ideia da criação das regiões autónomas.
“Os nossos netos irão investigar quando é que entrou o multipartidarismo e vão descobrir quem são os verdadeiros ladrões”, perspectivou Dhlakama.
Mexidas de vulto na Polícia
Um mês depois de tomar posse, Jaime Monteiro movimentou 14 quadros no Ministério de Interior (MINT), tornando-se assim o primeiro ministro de Filipe Nyusi a operar mudanças de vulto. E não era para menos. Em um mês de governação, Monteiro teve que gerir três raptos e, mais recentemente, o brutal assassinato do constitucionalista Gilles Cistac, em pleno coração da capital.
Das 14 nomeações, destaque vai para a indicação de Paulo Chachine como novo director da Polícia de Investigação Criminal (PIC), em substituição de João Zandamela. Chachine deixa, assim, a direcção de Informação do MINT e passa a dirigir o “braço” mais importante para o esclarecimento de crimes. É um desafio enorme, pois Chachine terá que limpar a má fama de uma polícia de investigação sempre com limitações para esclarecer os crimes.
Para a não menos importante direcção de Informação do MINT, foi indicado João Brito da Cunha. As outras altas patentes que passam a ocupar lugares-chave no MINT são Xavier Tocoli, nomeado comandante da Polícia de Ordem e Segurança Pública, e Jeremias Cumbe, chefe das Operações no Comando-geral da PRM.
Dados revelados pela Procuradora – Chefe, Amélia Machava
Trinta milhões de meticais é o montante que a Procuradoria da Cidade de Maputo registou o ano passado como tendo sido desviado. O montante é resultado de 66 processos de casos de corrupção investigados.
Os dados foram revelados pela Procuradora – Chefe, Amélia Machava, à Procuradora – Geral da República, Beatriz Buchili, que iniciou uma visita de trabalho em Maputo.
De acordo com a Procuradora-Chefe da Cidade, no final do ano passado foram despachados 25 processos, o que representa um desempenho de 38 por cento dos casos atendidos.
No que diz respeito aos raptos e cárcere privado, a Procuradora – Chefe da Cidade de Maputo disse terem sido registados 14 processos, tendo sido acusados cinco e os restantes encontram-se em instrução preparatória. Ao todo foram reportados 1367 processos contra 1162 de igual período anterior, o que representa uma diminuição de 18 por cento.
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