Sexta-feira, 21 de Março de 2014
“Eu defendo a liberdade de todos. Por que vou perder a minha liberdade de expressão?” Foi com esta interrogação que o Presidente da República e da Frelimo respondeu às acusações de estar a fazer campanha antes do período estabelecido por lei ao apresentar publicamente o candidato da Frelimo às eleições presidenciais durante a Presidência Aberta no Niassa.
“Tenho a obrigação de explicar, claramente e à luz do dia, ao povo moçambicano quem é que me vai substituir”, reiterou Armando Emílio Guebuza.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) destramatiza a pré-campanha de Filipe Nyusi e diz que ainda não existem, legalmente, candidatos presidenciais.
“Não vejo o porquê deste debate porque, pessoalmente, penso que, como ainda não existe nenhuma decisão do Conselho Constitucional que indique quem são os candidatos presidenciais, ainda não os temos oficialmente na República de Moçambique. Temos, sim, cidadãos que fazem as suas actividades políticas”, afirmou Abdul Carimo, líder da CNE.
Carimo acrescenta que não há espaço para o comentário deste órgão. “Existe um processo que deve passar pelo Conselho Constitucional e, antes disso, não comentamos a apresentação de um ou de outro partido sobre aqueles que devem ser os seus candidatos às eleições presidenciais”, disse.
Um jovem perdeu a vida, na manhã desta sexta-feira, ao cair de um comboio em movimento na zona do Infulene, município da Matola.
A vítima, identificada como Dinis Zandamela, viajava pendurado numa das carruagens do comboio juntamente com outros utentes e morreu após ser projectado pela velocidade da locomotiva.
Os comboios se tornaram a principal alternativa para as ligações entre a cidade do Maputo e muitos bairros do município da Matola, que se vê a braços com uma crise de transportes semi-colectivos rodoviários, devido ao mau estado das vias.
Testenhumas dizem que a superlotação dos comboios é algo frequente, tal como é a queda de passageiros durante a viagem.